17 de ago. de 2012

Estudo do meio: Cachoeira Caldeirão


3ª visita a cachoeira
Observações feitas por nós alunos:
  •          A cachoeira tem tom verde azulado, o que torna a beleza da paisagem notável.
  •          É possível perceber pequenos riachos no local ao redor da cachoeira.
  •          Quase não se vê lixo, mas percebe-se vestígios de algumas fogueiras bem próximas à cachoeira, o que muito ruim para o ambiente.
  •          Cronometragem - 2 horas e 4 minutos desde o ponto de partida [Colégio Santo Inácio] até a cachoeira Caldeirão (Levando em conta o tempo de parada no Bairro Piracicaba)
  •          No percurso passamos pelos bairros São Pedro e Piracicaba e percebemos algumas outras casas pelo caminho.
  •          A maior parte do percurso é em estradas de terra e sem sinal telefônico, porém com bonitas paisagens.

Paramos na Piracicaba para nos alimentar, entrevistar moradores e receber alguns comunicados.
Entrevistamos o Sr. José Fernandes da Silva, Idade - 58 anos, Profissão - Comerciante. E também o Sr. Valdeci Daniel de Lima, Idade – 36 anos, Profissão – Artesão. E com as informações a nós passadas concluímos que:
  •          Há 600 habitantes no bairro da Piracicaba;
  •          Existe uma escola estadual até o 3º ano do Ensino Médio;
  •          Turistas costumam frequentar festas que ocorrem nos bairros rurais: São Pedro e Piracicaba, e nas férias;
  •          A cachoeira mais visitada é a do Caldeirão;
  •          A maioria dos moradores do bairro trabalham com o balaio que é feito na Piracicaba, e encaminhado para São Pedro e depois para a cidade, mas também alguns trabalham com criação de gado;
  •          Ponto de parada: Bar e Mercearia Fernandes - Vende de tudo: comida, produtos de limpeza, gás, doces, etc.;
  •          A moradora mais idosa é a D. Maria que tem 90anos;
  •          Há a presença de uma igreja católica e duas evangélicas;

Paramos na cachoeira do Caldeirão um pouco, tiramos fotografias e recolhemos o lixo e depois seguimos de van até a casa do Sr. Jorge do Justo, lá não o encontramos em casa mas fomos muito bem recebidos pela sua filha D Ruth Flores Mendes, de 46 anos.
-Vocês recebem a visita de muitos turistas? Eles pedem informações?
-Sim, recebemos muitos visitantes e normalmente eles pedem informações sobre a Serra da Canjica e sobre as cachoeiras.
-Vocês tiveram terras desapropriadas para o Parque do Papagaio?
-Sim.
-Foram indenizados pelas terras desapropriadas?
-Sim.
-Quando se mudaram pra cá já havia toda essa mata na Serra?
- Não, foi depois que meu pai se mudou que começamos a preservar. Antes não havia vegetação nenhuma, pois algumas pessoas usavam como pasto ou lugar de plantio. Nós só roçamos a área que precisamos.
-De quanto em quanto tempo vocês vão à cidade?
- De 15 em 15 dias.
São quantos quilômetros de sua casa até a cidade?
-32 ou 33 km.
-A quanto tempo sua família mora aqui?
-Moramos aqui desde 1960.
-Os turistas incomodam vocês?
- Não, e também não deixam lixo.
-Aqui tem sinal telefônico? Pega TV?
-Não aqui não pega celular, mas temos uma televisão que funciona.
-Qual a fonte de renda de vocês?
-Criação de gado.
Lá observamos como sabem aproveitar a forca da água, vimos o funcionamento de um Moinho, usado para triturar grãos; de uma pequena usina que fornece luz para a casa e de um monjolo, também usado para moer grãos.
Depois dessa visita agradável a Dona Ruth, voltamos ao espraiado onde seguimos trilha até a propriedade do Sr. Edio Alves Ribeiro e lá o entrevistamos também.
-A quanto tempo o Sr. mora aqui?
-Desde quando era criança, ou seja, a 74 anos.
-Vocês utilizam a água das cachoeiras?
-Sim usamos para tudo desde o preparo dos alimentos até ao banho.
-Observamos um couro esticado na árvore, para que o sr o usa?
- Uso para fazer correia e arreios
- o Senhor já recebeu propostas de venda de suas terras?
- Sim, várias.
- Há presença de Onças e Lobos, nesta área?
- De onça não, mas há alguns anos achei duas cascas de tatu, que a onça havia deixado. Existem ainda lobos por aqui.
-Qual a maior dificuldade de vocês?
- Nossa maior dificuldade é a manutenção da estrada. Pois quando alguém passa mal, não temos estrada para passar, principalmente na época das chuvas (verão), quando a água aumenta e dificulta a passagem na ponte.
- Há quanto tempo a máquina não passa na estrada até sua casa?
- Há 7 anos, mas há dois meses atrás passou.
- Vem muitos turistas? O Senhor ganha alguma coisa com exploração do turismo? Eles incomodam?
- Sim, vem muitos turistas, eles não incomodam e também não lucro com eles.
-Quantos filhos o senhor tem?
-Tenho quatro.
-Qual sua fonte de renda?
- O gado, produção de leite e de queijo. Mas hoje não compensa mais vender o queijo produzido, pois os gastos que temos com o gado são maiores que o lucro que temos. Por isso muitas pessoas abandonam suas casas para procurar emprego na cidade.

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